segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Tingindo com pigmentos naturais
Os corantes naturais são encontrados nos vegetais e nos animais em meio a natureza. São atualmente menos utilizados devido ao surgimento no mercado de diversos outros tipos de pigmentos artificiais e também porque os pigmentos naturais precisam de mais tempo no seu preparo, elaboração e tingimento em si. Alguns tons também são instáveis, ou seja, mesmo que se utilize o fixador, a cor com o tempo muda, tornando-se mais clara.
Entre os pigmentos naturais destaca-se o uso do urucum, do jenipapo, da lama preta, do açafrão, da folha de Macaé, da beterraba, da couve e também do ferro para se obter tom de ferrugem.
O experimento é muito interessante e vale a pena ser executado.
Os tons dos barbantes da foto foram obtidos com o uso do colorau e do açafrão.
Arthur Bispo do Rosário recebe prêmio
Arthur Bispo do Rosário - gênio ou louco?
Sergipano, 1909 ou 1911-1989 considerado louco por uns e gênio por outros e morador "ilustre" da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na metade do século XX, destinada a abrigar os classificados como anormais ou indesejáveis como os negros, pobres, alcoólatras e desviantes das mais diversas espécies.
Na noite de 22 de dezembro de 1938 despertou com alucinações dizendo ser um enviado de Deus, encarregado de julgar os vivos e os mortos, dias depois fichado como negro e indigente foi enclausulado numa instituição para doentes mentais.
Passou então a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e de sucatas, entre os temas destacavam-se navios, estandartes, faixas de mísseis e objetos domésticos, sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação (Arte da Fibra), que Bispo dizia dever vestir-se no dia do Juízo Final.
Esse homem, louco ou gênio, recebeu ontem por seu representante, o Prêmio Ordem do Mérito Cultural que homenageia grandes nomes da cultura brasileira - do presente e do passado no Rio de Janeiro com a Ordem do Mérito Cultural 2009, evento promovido pelo Ministério da Cultura e transmitido ao vivo pela Tv Senado. A entrega do prêmio foi realizada pelo Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva.
Mais informações a respeito, visitem os endereços abaixo:
www.psicologaonline.com.br e o blog do Senado
http://blog.planalto.gov.br/uma-grande-festa-da-cultura-brasileira/
Sergipano, 1909 ou 1911-1989 considerado louco por uns e gênio por outros e morador "ilustre" da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na metade do século XX, destinada a abrigar os classificados como anormais ou indesejáveis como os negros, pobres, alcoólatras e desviantes das mais diversas espécies.
Na noite de 22 de dezembro de 1938 despertou com alucinações dizendo ser um enviado de Deus, encarregado de julgar os vivos e os mortos, dias depois fichado como negro e indigente foi enclausulado numa instituição para doentes mentais.
Passou então a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e de sucatas, entre os temas destacavam-se navios, estandartes, faixas de mísseis e objetos domésticos, sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação (Arte da Fibra), que Bispo dizia dever vestir-se no dia do Juízo Final.
Esse homem, louco ou gênio, recebeu ontem por seu representante, o Prêmio Ordem do Mérito Cultural que homenageia grandes nomes da cultura brasileira - do presente e do passado no Rio de Janeiro com a Ordem do Mérito Cultural 2009, evento promovido pelo Ministério da Cultura e transmitido ao vivo pela Tv Senado. A entrega do prêmio foi realizada pelo Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva.
Mais informações a respeito, visitem os endereços abaixo:
www.psicologaonline.com.br e o blog do Senado
http://blog.planalto.gov.br/uma-grande-festa-da-cultura-brasileira/
sábado, 21 de novembro de 2009
A Legislação e o Ensino da Arte no Brasil
Percepção a cerca do que a Legislação apresenta e a realidade constatada no ensino da arte no Brasil, especialmente em sua região.
Na Lei nº 5692/71, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a arte foi incluída no currículo escolar com o título de Educação Artística, considerada, porém, como atividade educativa e não como disciplina. A conseqüência foi a perda da qualidade dos saberes específicos das diversas formas de arte, dando lugar a uma aprendizagem reprodutiva.
Já a Lei n º 9394/96, das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, significou um avanço para a área. Em primeiro lugar, pôs fim a discussões sobre o eventual caráter de não obrigatoriedade nos diversos níveis da Educação Básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (art. 26, § 2º)
Em segundo lugar, porque a denominação de Educação Artística é substituída por Ensino da Arte. Ficou, assim, pavimentado o caminho para se identificar a área por Arte, não mais entendida como uma atividade, um mero “fazer por fazer”, mas como uma forma de conhecimento.
Muito já se falou a respeito da importância de se vivenciar a arte em amplos aspectos no desenvolvimento cognitivo do ser humano. Lendo os parágrafos acima se percebe também que a disciplina logrou êxito ganhando legitimação, espaço, respeito. Considero que houve avanço, porém, o mais significativo ocorreu apenas na teoria. Na prática estamos caminhando a passos lentos. Digo isso por ver a disciplina sendo tratada como a hora do lazer, tendo aulas ministradas por profissionais formados em outras áreas, num modelo de aula repetitivo, sem muitos recursos ou embasamento científico, onde alunos produzem artesanatos, reproduzem cartões, lembrancinhas e professores sendo os responsáveis pelas coreografias de desfiles, festas, e pelos painéis de datas comemorativas da escola. Não que isso seja incorreto, a deficiência está em resumir o ensino da Arte a apenas essas atividades.
Na minha região, pelo que ouço de minhas colegas que atuam na área, é visível certo avanço. Elas seguem um currículo de conteúdos específicos ao estudo da arte e carga horária planejados, os alunos estão sempre envolvidos com atividades diversificadas, estão sempre tendo oportunidade de visitar exposições de arte, teatro, cinema.
A missão de avançar na prática e tornar a arte uma disciplina valorizada é de quem está agora conhecendo a sua suma importância para a formação de um ser social, é de quem tem olhos de ver além e a veja como uma fonte inesgotável de conhecimentos e é daqueles que acreditam que seja possível o desenvolvimento cultural, social, intelectual do ser humano através dos inúmeros caminhos que a arte é capaz de proporcionar – ou seja, é nossa, é dos arte-educadores.
Pesquisa e trabalho realizados por Shayra Amadeu, graduanda em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo, em 2009.
A Relevância do social em nossa linguagem, em nossas ações, na formação de nossa identidade e consequentemente na elaboração de nossas leis
Por Shayra Amadeu Rodrigues Batista, Graduanda em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo.
Lev S. Vygotsky (1896-1934), professor e pesquisador contemporâneo de Piaget, estudou a fundo o desenvolvimento humano e nesse contexto aprofundou-se na questão da linguagem humana onde deixou-nos relevante teoria que construiu baseando-se na ideia de que o indivíduo se desenvolve num processo sócio-histórico, onde enfatiza o papel fundamental da linguagem e também da aprendizagem nesse desenvolvimento. E sua questão central é a aquisição de conhecimentos que o sujeito adquire ao interagir com o meio, surgindo aqui o ponto chave da discussão: - a relevância do social em nossa linguagem, em nossas ações, na formação de nossa identidade e na elaboração de nossas leis. A teoria de Vygotsky nos remete à questão cultural no processo de construção de significados pelos indivíduos... “uma vez que o homem não age sem ser por meio de um veículo sígnico”.
Suas concepções sobre o funcionamento do cérebro humano o qual define como base biológica, fundamentam a ideia de que funções psicológicas como a linguagem são construídas ao longo da história social do homem, em sua relação com o mundo. É oportuno nos recordar de histórias que muito contribuíram nessa nossa observação do processo de aquisição de linguagem tendo o meio social influência direta como no caso das meninas-lobo Amala e Kamala, seres humanos que grunhiam e andavam de quatro, comportamento e linguagem frutos do meio social e cultural que viviam. Júlia Kristeva (1999) contribui nesse sentido em sua colocação sobre a linguagem humana nos levando a reflexões em torno do que está evidente: que cultura se estabelece através de relação dialógica, comunicativa, dos sujeitos entre si e com a sociedade, logo as relações sociais instigaram o homem a buscar mecanismos cada vez mais elaborados no cumprimento da missão de se fazer comunicar-se.
Vygotsky nos esclarece que linguagem é um salto qualitativo na evolução da espécie mediando o sujeito e o objeto de conhecimento e é o meu social que fornece ao indivíduo os sistemas simbólicos de representação da realidade que permite construir a interpretação do mundo real – a linguagem. Uma vez que o grupo social evolui, que a dinâmica cultural ocorre, surgem novos anseios, novos comportamentos e consequentemente, surge a necessidade de diretrizes que facilitem a convivência entre os indivíduos e que tragam benefícios de interesse comum – que são as leis. Logo, elas são criadas partindo de demandas populares. Sendo o ser humano um ser social, logo se conclui que sociedades são constituídas através da convivência coletiva de gerações anteriores que passam um legado de pai pra filho, uma vez que somos frutos do que aprendemos em sociedade, legado cultural que sofre intervenções, alterações, a cada geração numa dinâmica cultural constante e necessária.
Fonte: www.google.com.br , Apostila Interações Culturais – Universidade Federal do Espírito Santo – ne@ad
Fonte: www.google.com.br , Apostila Interações Culturais – Universidade Federal do Espírito Santo – ne@ad
Obra com referência a Vincent van Gogh
Trabalho realizado com base numa obra referente.
A obra escolhida para a realização da tarefa foi uma natureza morta do pintor holandês Vincent van Gogh.
O referente escolhido:
Ano: 1888
Autor: Vincent van Gogh
Título: Doze Girassóis numa jarra Título: Flor Beija-Flor
Técnica: Óleo em tela Neue Pinakothek, Munique Dimensões: 21 x 29, 5 centímetros
A minha obra
Ano: 2009
Autor: Shayra Amadeu
Título: Flor Beija-flor
Técnica: Têmpera ovo sobre papel
Dimensões: 21 x 29,5 cm
O conteúdo imagético dessa figura é muito significativo para mim, pois sua mensagem é singela e de fácil interpretação, é a apropriação de uma obra de Romero Britto que tem como características marcantes o contorno forte e preciso, cores vivas análogas e contrastantes em telas que brincam com o espectador, o que muito me agrada.
Meu trabalho se difere do referente exatamente nesses aspectos. O referente se aproxima da realidade, a presença de luz torna o objeto natural. Percebo também que a maneira com que o pintor utilizou o pincel causou um efeito bidimensional à obra, e percebo também profundidade, luz e sombra que foram utilizados para tornar ainda mais real e carregada de emoção e sentido a obra, as folhas e flores parecem mover-se.
Existe a possibilidade de essa imagem estabelecer uma boa relação de convivência com as pessoas da minha comunidade por se tratar de uma imagem figurativa e natural – a flor, representada harmoniosamente de forma chapada, onde o objeto principal traz informação lúdica quando brinca escondendo o beija-flor nas suas pétalas provocando uma dupla interpretação aos olhos de quem a vê.
Utilizei poucas cores, tonalidades e poucas formas no meu trabalho, isso tornou a obra simples, limpa, o que me causa conforto, numa representatividade do belo para mim, poderia arriscar o uso de mais cores e formas, mas, fiquei receosa de tornar a obra pesada, carregada de informações gráficas e também de errar o traçado do pincel, uma vez que estou iniciando minha prática com o uso desse instrumento.
Sinto que preciso exercitar mais a pratica de pintura a pincel para adquirir mais confiança e precisão no meu traçado que já considero bom; bem como diversificar minhas técnicas de desenhos uma vez que sempre opto por motivos pueris, preciso descobrir beleza em tons e formas que não sejam as lúdicas que são sempre de minha preferência.
A obra escolhida para a realização da tarefa foi uma natureza morta do pintor holandês Vincent van Gogh.
O referente escolhido:
Ano: 1888
Autor: Vincent van Gogh
Título: Doze Girassóis numa jarra Título: Flor Beija-Flor
Técnica: Óleo em tela Neue Pinakothek, Munique Dimensões: 21 x 29, 5 centímetros
A minha obra
Ano: 2009
Autor: Shayra Amadeu
Título: Flor Beija-flor
Técnica: Têmpera ovo sobre papel
Dimensões: 21 x 29,5 cm
O conteúdo imagético dessa figura é muito significativo para mim, pois sua mensagem é singela e de fácil interpretação, é a apropriação de uma obra de Romero Britto que tem como características marcantes o contorno forte e preciso, cores vivas análogas e contrastantes em telas que brincam com o espectador, o que muito me agrada.
Meu trabalho se difere do referente exatamente nesses aspectos. O referente se aproxima da realidade, a presença de luz torna o objeto natural. Percebo também que a maneira com que o pintor utilizou o pincel causou um efeito bidimensional à obra, e percebo também profundidade, luz e sombra que foram utilizados para tornar ainda mais real e carregada de emoção e sentido a obra, as folhas e flores parecem mover-se.
Existe a possibilidade de essa imagem estabelecer uma boa relação de convivência com as pessoas da minha comunidade por se tratar de uma imagem figurativa e natural – a flor, representada harmoniosamente de forma chapada, onde o objeto principal traz informação lúdica quando brinca escondendo o beija-flor nas suas pétalas provocando uma dupla interpretação aos olhos de quem a vê.
Utilizei poucas cores, tonalidades e poucas formas no meu trabalho, isso tornou a obra simples, limpa, o que me causa conforto, numa representatividade do belo para mim, poderia arriscar o uso de mais cores e formas, mas, fiquei receosa de tornar a obra pesada, carregada de informações gráficas e também de errar o traçado do pincel, uma vez que estou iniciando minha prática com o uso desse instrumento.
Sinto que preciso exercitar mais a pratica de pintura a pincel para adquirir mais confiança e precisão no meu traçado que já considero bom; bem como diversificar minhas técnicas de desenhos uma vez que sempre opto por motivos pueris, preciso descobrir beleza em tons e formas que não sejam as lúdicas que são sempre de minha preferência.
Vincent Willen van Gogh
Vincent Willen van Gogh, Zundert, 30 de março de 1853 – Auvers-sur-Oise, 29 de julho de 1890 foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição de 71 das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901. Somente após a sua morte sua obra foi amplamente reconhecida.
Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstracionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição de 71 das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901. Somente após a sua morte sua obra foi amplamente reconhecida.
Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstracionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
A obra representada é "Quarto de Van Gogh em Arles", 1889.
Universidade Federal do Espírito Santo
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Os fazeres da fibra em versos
Tecer, tramar...
fazeres estes
que sempre estiveram
bem próximos a nós
e que insistem em nos remeter
ao passado.
Impossível não
ver neles...
nos fazeres da fibra,
nossas
avós,
bisavós,
seja num tapete de fitas,
num xale de barbante,
num puçá,
numa rede de pescas,
num crochê
mimoso,
num tricô
estiloso.
Hoje,
os fazeres daquele tempo
nos direcionam aos fazeres do nosso novo tempo
onde além do fazer,
o objeto precisa ser.
Arte nas plantações de arroz
As maravilhas que a inteligência humana aliada a criatividade é capaz de realizar!!
Arte em meio a plantações de arroz.
Tecnologia japonesa!!!
http://funster.us/2009/07/yeah-crop-circles-are-coolbut-check-out-this-japanese-rice-field-art/
Pare e Pense!
Li essa mensagem num blog direcionado aos profissionais da educação e confesso que me tocou profundamente...
Se quiser colher em curto prazo,
plante cereais;
A longo prazo,
plante árvores frutíferas;
Mas se quiser colher para sempre...
Eduque uma criança.
Me lembrei da turma querida que tive o prazer de conhecer, trabalhar, estudar, compartilhar momentos, descobertas... 1ª série A do ano de 2006 da Escola de Pindobas - Venda Nova do Imigrante/ES
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