Novas Obras

Novas Obras
Criei um álbum virtual com as imagens das minhas produções utilizando a técnica de pintura em tecido. Todas foram produzidas no Curso de Pintura em tecido que fiz, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Castelo. Adorei essa técnica. A paleta de cores permite ao artista aproximar o que está sendo retratado a sua forma real. Dê uma olhadinha! O endereço: www.flickr.com/photos/fotosquefiz.

Fazendo Arte e Comemorando o Dia das Mães

Fazendo Arte e Comemorando o Dia das Mães
As crianças produziram um trabalho temático que teve como objetivo o uso de material diversificado para comemorar a data do Dia das Mães. Colagem de tecido e bombom em cartolina. Uma forma diferente de se manifestarem artisticamente e emocionalmente. O resultado foi um show de criatividade, beleza e habilidades motora e artística. Participaram dessa oficina alunos de 4ª a 8ª séries das Escolas de Fazenda do Centro e São Manoel. Castelo/2011. Não se esqueçam de que tem fotos de alguns trabalhos lá no meu álbum virtual: www.flickr.com/photos/fotosquefiz. Olhem lá!

PRODUÇÕES TRIDIMENSIONAIS - ESCULTURAS DE BOMBONS/SÍMBOLOS PASCAIS

PRODUÇÕES TRIDIMENSIONAIS - ESCULTURAS DE BOMBONS/SÍMBOLOS PASCAIS
UM 2011 CHEIO DE EXPECTATIVAS! AS CRIAÇÕES ESTÃO A TODO VAPOR. OS MENINOS DE SÃO MANOEL E DA FAZENDA DO CENTRO ESTÃO PRODUZINDO ARTE COM MUITO ENTUSIASMO E DEDICAÇÃO! PARABÉNS! VOCÊS SÃO ARTISTAS. TEM MAIS IMAGENS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DAS ESCULTURAS DE BOMBONS LÁ NO MEU ÁLBUM VIRTUAL, O WWW.FLICKR.COM/PHOTOS/FOTOSQUEFIZ. DÊ UMA OLHADINHA! FOI UMA EXPERIÊNCIA NOVA QUE ENCANTOU AS CRIANÇAS E QUE FOI NO MÍNIMO DELICIOSA!!!!

Museu do Ipiranga

Museu do Ipiranga
São Paulo

Museu Afro Brasil

Museu Afro Brasil
Guernica de Pablo Picasso esteve aqui

Pinacoteca do Estado

Pinacoteca do Estado
Alfredo Volpi

Pinacoteca do Estado

Pinacoteca do Estado
Tarsila do Amaral

Invenções de Ben Heine

Invenções de Ben Heine
Criações com fotos, papéis e gafite. Incrível

Novos Cursos, Novos Saberes

Novos Cursos, Novos Saberes
Programa de Desenvolvimento do Artesanato Local

Páginas

Vivenciando a Arte de Ruy Cesar Babu

Vivenciando a Arte de Ruy Cesar Babu

Arte na mãos - Propaganda AT&T

Arte na mãos - Propaganda AT&T

Criação em ação - Guache e camurça

Criação em ação - Guache e camurça
Produzido em 2009 por Shayra Amadeu

Meus Mestres

Meus Mestres
Amores, Amizades e Aprendizado!

Minhas Experiências vivenciando as diferentes Linguagens Artísticas


Março/2009
Exposição em óleo sobre tela “Águas do Caparaó” do artista plástico

Ely Vicentini

Teatro Municipal de Guaçuí

Maio/2009
Amaro Lima em violão e voz

Teatro Municipal de Guaçuí

Maio/2009
Inauguração do Inst. Histórico e Geográfico de Guaçuí - Apresentação de danças afro-brasileiras (bate-flecha e caxambu)

Maio/2009
Exposição de óleos sobre tela da artista plástica Luiza de Marillac
Teatro Municipal de Guaçuí


Julho/2009
Espetáculo de dança do ventre – Espaço de Danças orientais Nilcélia Prates
Teatro Municipal de Guaçuí

Agosto/2009
Projeto Circulação Cultural – apresentação do violonista Moacyr Teixeira Neto – audição do seu repertório de músicas capixabas – Teatro Municipal de Guaçuí

Novembro/2009
2º festival da Canção da APAE de Guaçuí

Teatro Municipal de Guaçuí

Janeiro/2010
Projeto Residência - "Estórias de um povo de lá" - espetáculo inspirado nos contos de Guimarães Rosa apresentado pelo Grupo Gota, Pó e Poeira.

Janeiro/2010
Exposição das obras dos artistas guaçuienses (pintura, desenho e arte da fibra)

Teatro Municipal de Guaçuí/ES

Junho/ 2010
Mostra de Arte: "Ruy Cesar Babu Expõe"
Teatro Municipal de Castelo/ES

Outubro/2010

2ª Mostra Capixaba de Audiovisual Rural
Castelão- Castelo/ES

Novembro de 2010
29ª Bienal de Artes de São Paulo
"Há sempre um copo de mar para um homem navegar"
Roteiro Cultural
Museu Afro Brasil
Museu de Arte Moderna
Mercado Municipal Paulistano
Museu da Língua Portuguesa
Estação Pinacoteca
Museu do Ipiranga





















































Projeto Escola de Tempo Integral

Projeto Escola de Tempo Integral
Castelo/2010 - Saberes e Fazeres da Arte

Sobre as Artes

"A arte é a assinatura da civilização."
(Beverly Sills)

"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma."
(George Bernard Shaw)

Pesquisar este blog

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Arte incrível!

















Uma empresa alemã chamada "Your Style Garage" - cria cartazes para portas de garagem que as faz parecer como se ela realmente estivesse mostrando o seu interior e o que está nele!

Os preços variam de
US$ 199 a US$ 399...

Pinturas em 3D





Fotos de murais 3D do artista John Pugh, muito legais para relembrar a perspectiva do desenho e da pintura.

Kurt Wenner nasceu em Ann Arbor, Michigan.

Estudou na Rhode Island School of Design e na Art Center College of Design. Foi contratado pela NASA como ilustrador científico do espaço, ou seja, seu trabalho era criar pinturas conceituais de paisagens de futuros projetos espaciais e extra-terrestres de acordo com as últimas informações científicas fornecidas pela nave espacial Voyager.
Porém Kurt Wenner assim como Julian Beever se tornou um artista mais conhecido por suas pinturas de rua que usam giz e uma técnica conhecida como anamórfica (anamorphosis). Seus desenhos em 3D são feitos com giz sobre pavimento e já foram apresentados em vários jornais e programas de televisão.

A técnica anamórfica consiste em "enganar os olhos", a pintura pode parecer distorcida em um certo ângulo, mas caso você veja no ângulo certo ela se torna 3D apresentando uma incrível variação de profundidade e realismo.

Uma nota a se destacar é que Kurt foi o primeiro artista que desenvolveu este tipo de técnica de pintura ilusionista de rua no início dos anos 80 na Europa.

Seus primeiros trabalhos e desenvolvimento de pintura na rua com esta técnica foram documentado pela National Geographic em um documentário chamado "Mestres do Giz".

Atualmente ele tem ensinado a outros artistas e considera um elogio as imitações que aparecem por outros lugares do mundo.

Veja mais imagens em 3D no endereço abaixo:

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas


São muitas casas pelo mundo

Mas, muito poucas têm um lar

Amor de mãe, de pai, de filho...

A família é o lugar!


Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas


Eu
Shayra Amadeu Rodrigues Batista


Eu nasci em Muqui em 1975. Fiquei por lá até meus 2 anos de idade quando me mudei para Cachoeiro com meus pais. Não tenho quase nenhum vínculo afetivo com minha cidade natal. Lá em Cachoeiro eles se separaram e passei a viver com minha mãe, onde vivia mais perto dos meus primos e tios e onde estudei até a 8ª série e de onde me mudei para Marataízes. Lá fiz o magistério e comecei a trabalhar como professora. Nessa época me distanciei mais ainda dos meus familiares. Já na fase adulta me mudei para Castelo, onde continuei exercendo minha profissão. Continuei minha rota migratória indo para Venda Nova do Imigrante, acompanhada da minha mãe e ambas exercendo a profissão por lá. Em 2008 me mudei para Guaçuí, onde ingressei na Universidade Federal do Espírito Santo a fim de ampliar meus conhecimentos. Voltei para Castelo no início de 2010. Atualmente trabalho como arte-educadora na Prefeitura Municipal, estou solteira e não tenho filhos. Moro com minha, gosto muito de ouvir músicas e estou aprendendo a fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Sou extremamente organizada, o que me causa um cansaço enorme. Sou filha única da minha mãe e a única filha do meu pai, que além de mim tem o Pablo como filho. Não tenho nenhum contato com eles. Sei que moram em Cachoeiro. Estou iniciando novas atividades como curso de pintura em tela e de desenho.

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas


Meus primos paternos
Cláudia, Raquel, Carlos Alberto, Neolan e Shayene.


Moram em Muqui.
Claudia é filha de tio Bebeto. É mãe de Shayene e Neolan.
Raquel é casada, filha de tio Bebeto, é professora, mora em Muqui e tem duas crianças.
Carlos Alberto é casado, único filho homem do tio Bebeto, é pai de duas crianças.
Neolan é filho de Cláudia e irmão de Shayene.
Shayene é casada, filha de Cláudia e irmã de Neolan. Não tem filhos e trabalha como secretária. Mora em Muqui.

Foto: Na foto está a prima Shayene.

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas




Meus Primos Maternos
Cristiano, Marcelo, Nadia, Franciane, Silver André, Suzane Cristian, Myler, Carlos Eduardo, Natália, Daniel, Leonardo e Carolina.


Cristiano nasceu em Muqui e é professor de matemática, mora em Cachoeiro, é solteiro e só namora, é o primo mais velho e é irmão da Franciane. Tem irmãs por parte de pai com quem nunca manteve contato. Conheceu o pai faz pouquíssimo tempo. É baladeiro de plantão.É filho de tia Márcia.
Marcelo nasceu em Cachoeiro e é filho único do casamento de sua mãe com meu tio Antonio Carlos. Morou em Curitiba com a mãe e atualmente mora com seus parentes maternos em Cachoeiro, onde trabalha numa loja de peças automotivas. É solteiro e não tem filhos.
Nadia nasceu em Minas Gerais é solteira e pedagoga. Mora em Juiz de Fora com a mãe e o pai. Não tem namorado e nem filhos. É filha de tia Neuza.
Franciane nasceu em Muqui e é funcionária pública. Casada com Tony é mãe de Isaac e Alícia. É filha de tia Márcia.
Silver André é casado e mora em Guarapari, é o caçula dos pais dele. É filho de tia Sonia.
Suzane Cristian é irmã de Silver André, é casada, não estuda e não trabalha, é mãe de Enzo. É filha de tia Sonia.
Myler é estudante de ciências biológicas, nasceu em Cachoeiro e mora com a mãe e o irmão materno. Só estuda. É filho de tio Marcos.
Carlos Eduardo nasceu em Cachoeiro. Mora com os pais e o irmão. Não trabalha e não estuda. É filho de tio Antonio Carlos.
Natália nasceu e mora em Maceió. É filha única e estuda ciência da computação no Cefetes do seu estado. É muito estudiosa. É filha de tia Teresa.
Daniel é cachoeirense, estudante e mora com os pais e os irmãos. É filho de tio Antonio Carlos.
Leonardo é cachoeirense, estudante e mora com os pais e os irmãos.É filho de tio Antonio Carlos.
Carolina é a única filha do casal. Ela tem um irmão materno e outro irmão paterno. Ela nasceu em Cachoeiro e é estudante, tem uma cachorrada chamada Lupita, nome dado por ela quando era fã do RBD. É filha de tio Marcos.
Fotos: Nas fotos, eu com Myler e com Cristiano.

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas


Meus Tios Paternos
João Carlos, Carlos Alberto, Francisco, Marialva e Maria Idalina.


Infelizmente só conheço um tio paterno. Sei que vivos estão todos os homens e uma mulher. Tia Maria Idalina morreu e morava no Rio de Janeiro. Em Muqui mora o tio Carlos Alberto, o Bebeto. Os outros acho que moram no Rio de Janeiro e estão lá há mais de 30 anos.

Carlos Alberto é casado com Penha, professora aposentada. Tio Bebeto é funcionário público aposentado e mora em Muqui. Teve duas filhas, Cláudia e Raquel e um filho, Carlos Alberto. Ele é avô de seis netos, só conheço, a Shayene e o Neolan. Tio Bebeto tem muitos amigos e desde novo tem os cabelos bem branquinhos assim como a minha avó, a sua mãe.

Não tenho nenhuma foto, postei uma foto da cidade natal deles - Muqui.

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas




Meus Tios Maternos
Neuza, Paulo Oséias, Carlos Antonio, Márcia, Antonio Carlos, Sonia, Carmem Lúcia, Teresa e Marcos.

No total são 10 tios e tias maternos. Dois faleceram ainda crianças e os oito restantes e vivos estão espalhados pelo Brasil. Na sequência cronológica de nascimentos são:
Neuza Maria Amadeu Santos, cachoeirense, casada com tio Élcio, não trabalha fora, cuida da casa, mãe de uma única filha , a Nadia e mora em Juiz de Fora com sua família. Gosta muito do mar e ´quando mais moça fazia trabalhos artísticos muito bonitos.
Paulo Oseias,cachoeirense, nasceu doente e logo morreu.
Carlos Antonio, cachoeirense, também nasceu mas por problemas de saúde também faleceu ainda criança.
Márcia Helena Amadeu Balmas, cachoeirense, é víuva, mãe de dois filhos, o Cristiano e a Franciane, avó de Isaac e Alícia, é pedagoga, funcionária pública e mora em Cachoeiro com seu filho. Márcia se casou novamente, porém se separou logo em seguida, atualmente trabalha na Secretaria Estadual de Educação de Cachoeiro de Itapemirim, e está empolgada com o nascimento da netinha Alicia.
Antonio Carlos Amadeu, cachoeirense, mora em Cachoeiro de Itapemirim, é técnico em eletrônica e é casado atualmente com Nilda com quem teve 3 filhos, Carlos Eduardo, que tem 23 anos e não trabalha e os menores Daniel e Leonardo que só estudam. Antonio Carlos já foi casado com Lilian e com ela teve um filho, Marcelo, o mais velho de todos. Amadeu é fanático por futebol, tem problemas renais e ainda não se aposentou, trabalha autonomamente e Nilda trabalha fora em uma escola, como servente e ajuda no orçamento doméstico.
Sonia Amadeu Franco, cachoeirense, é professora e terapeuta ocupacional. Mora em Guarapari e é mãe de Suzane, casada, e Silver André, também casado. Sonia mora com seu marido Sérgio, seu namorado desde a adolescência. Quase nunca a vejo.
Carmem Lúcia Gomes Amadeu Santos, cachoeirense, é esteticista facial e mora na Serra. É casada com José Antonio e não teve filhos. Morei com ela durante um período da minha infância, sei que ela gosta muito de música e é bastante religiosa.
Teresa Gomes Amadeu Santos, cachoeirense, mora em Maceió, é casada com Bráulio, funcionário público, e tem uma única filha, a Natália que faz Cefetes. Teresa trabalha na recepção de um hospital e quase nunca vem ao Espírito Santo.
Marcos Amadeu, nasceu no Rio de janeiro e mora em Cachoeiro de Itapemirim e é laboratorista. É o caçula de todos os irmãos. Foi casado com Rosemera com quem teve um filho, Myler, que estuda ciências biológicas. Se separou e anos mais tarde se casou com Rosemere e teve com ela uma filha, a Carolina que está entrando na adolescência. Marcos mora com a esposa, a filha e o enteado Carlos Magno. Rosemere trabalha fora como babá para ajudar no sustento da casa. Marcos é muito brincalhão e gosta muito de futebol.
Fotos: Aparecem nas fotos, o tio Marcos e a Tia Márcia.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas


Meu pai,
Jorge Lúcio Rodrigues Batista


Infelizmente não convivi com meu pai. Não sei como é a sua voz, o seu sorriso, enfim, só sei o que minha mãe fala.
Meu pai nasceu e foi criado em Muqui. Estudou pouco, era mecânico na juventude. Depois que se separou da minha mãe casou novamente com Zélia, também de Muqui. Morando em Cachoeiro e trabalhando na Viação Itapemirim teve um outro filho, Pablo. Tempos depois saiu da firma e montou um bar no bairro onde morava. Hoje, sei que não tem mais o bar e trabalha como agente de saúde em Cachoeiro de Itapemirim. Não tenho nenhuma foto dele. Postei uma foto da cidade onde mora e trabalha atualmente - Cachoeiro de Itapemirim.

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas




A minha mãe,
Ruth Sarah Amadeu

Minha mãe é uma das filhas mais velhas dos meus avós Maria da Penha e Antonio Amadeu. Nascida em Cachoeiro de Itapemirim, foi criada pela mãe e pela minha avó. Então ela se lembra de muitas passagens, de muitos valores que foram passados para ela por sua avó, a minha bisavó Carly. Foi para o Rio de Janeiro com seus pais e seus irmãos, lá viveu a adolescência e iniciou sua vida profissional como babá. De lá veio com a família para Muqui, onde estudava, trabalhava em casas comerciais e fazia vários cursos que conta até hoje com muito gosto. Fez datilografia, curso de balconista, primeiros socorros, até que conheceu meu pai e se casaram. Logo eu nasci, então ela só cuidava de mim e não mais estudou. Casada, morou um tempo na casa da sogra, minha avó, em Muqui. Quando se separou do meu pai, dessa vez já morando em Cachoeiro, meu avô paterno tinha acabado de falecer, então voltou a morar com sua mãe e com as irmãs e irmãos solteiros. Depois que eu cresci, minha mãe retomou seus estudos de onde parou. Trabalhou como enfermeira em Cachoeiro, auxiliar de escritório no Amazonas, e após concluir o Magistério iniciou sua trajetória como professora. A trabalho se mudava com frequência, me levando junto! Exerceu o magistério em Cachoeiro, Marataízes, Venda Nova e Castelo. Não se casou mais. Minha mãe é uma pessoa muito habilidosa, criativa, empreendedora e eternamente sonhadora! Ainda está na ativa, trabalha como professora e culinarista. Faz o que gosta e está sempre criando. É muito falante, gosta muito de rir e anotar coisas!

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas


Meu avô paterno
Francisco Gomes Batista

Um estranho por completo! Preciso recorrer a minha certidão de nascimento para saber seu nome. Morreu há muito tempo, muito antes de meus pais se conhecerem. Não tenho nenhuma informação de como era, quem era. O que ficou dele em mim foi o meu pai. Deixei uma foto em seu lugar. Uma foto da cidade onde ele viveu com a família.

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas


Minha avó paterna
Antonietta Rodrigues, a Vó Tune.

Eu pouco sei e conheço dessa minha avó. Na verdade sinto uma dor ao descrevê-la, uma vez que nada sei, pouco conheci, muito menos convivi.

Casada com Francisco Gomes Batista, morou sua vida toda em Muqui, onde faleceu e está enterrada. Meus pais se separaram e decidiram também me separar da família. Conheci minha avó Tune quando eu tinha uns 12 anos. Senhora negra dos cabelos brancos sempre amarrados! Gostava de me mostrar sua criação de galinha e de apanhar jambo para mim. Quando descobriu que eu gostava de salada de tomates, nunca mais deixou de fazê-la quando eu ia visitá-la. Mãe de seis filhos, entre eles o caçula, meu pai, viúva, morava com um dos filhos e nora quando adoeceu e morreu. Era uma avó muito carinhosa, pena que não pude desfrutar do seu amor por muito tempo. Nem foto tenho dela ou com ela. Escolhi deixar a foto da cidade onde sempre viveu- Muqui.

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas


Meu avô materno

Antonio Francisco Amadeu

Meu avô teve uma infância muito sofrida, perdeu seus pais ainda criança e foi educado por um de seus tios quando passou a morar com ele, aos nove anos de idade. Vovô nasceu em Conceição de Muqui, de descendência italiana, cabelos e pele vermelhos, sofria violência familiar e logo quis sair de casa. Alistou-se por vontade própria e embarcou rumo à Itália, onde lutou na 2ª Guerra Mundial. Dois anos e cinco meses contado e recontado até hoje por todos da nossa família. A guerra fez um homem neurótico e endurecido. Voltou da guerra o Pracinha Amadeu e numa noite de festa cachoeirense chegou à cavalo conhecendo e se apaixonando por minha avó, com quem se casou e formou família. Foi morar no Rio de Janeiro e depois em Muqui, onde faleceu aos 54 anos. Trabalhou nos Correios e logo em seguida como Soldado Reformado acabou por somente cuidar dos filhos enquanto minha avó trabalhava fora. Atormentado por situações violentas que protagonizou em seu passado desde a infância buscou a religião como um alívio, e como resultado se tornou um fanático religioso. Não o conheci, ele me conheceu! Quando morreu eu tinha aproximadamente dois anos. Teve uma morte inesperada e súbita. Não se tratava e aos 54 anos enfartou. Saúde muito forte, um rapaz muito saudável, nada que uma sangria (na época era esse o termo usado e a técnica usada para diminuir ou desacelerar o fluxo sanguíneo) não resolvesse. Está enterrado em Muqui, onde morava quando morreu. Sua passagem marcou profundamente a vida da sua esposa e de cada filho, filha, neto e neta.

Minha Árvore Genealógica - Eu nasci de alguém! Resgatando a cultura de nossas gerações passadas




Meus avós

Com toda a certeza eles são a base da minha história e consequentemente a raiz da minha existência.

Minha avó materna, Maria da Penha Gomes Amadeu.
Nica era seu apelido de infância. Única menina fruto da união de um português com uma índia que tinham mais três filhos homens. Vovó Penha nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, moça muito prendada, pintora, estudou na Escola de Belas Artes de Cachoeiro de Itapemirim, era muito estudiosa e habilidosa, minha mãe diz sempre que ela tinha alma de artista. Noiva estava de um jovem comerciante da cidade quando conheceu meu avô, recém chegado da 2ª Guerra Mundial, onde combateu por 2 anos e cinco meses, por quem se apaixonou perdidamente. Resultado: casamento de quase trinta anos que rendeu 10 filhos, dois mortos e oito vivos, inclui-se aí a minha mãe; viva graças a Deus! Após o casamento com meu avô mudou-se para Muqui, em seguida para o Rio de Janeiro onde viveu por 15 anos, retornando para Cachoeiro, sua terra natal, onde faleceu em 1983, já viúva. Cedo abandonou seus fazeres artísticos para somente trabalhar em busca do sustento da família que era muito grande. Trabalhou no Ministério do Exército e nos Correios. Convivi muito pouco com ela, sei dela o que minha mãe conta. Me recordo do pouco contato que tive ... sempre me pedia para fazer cafuné nos seus cabelos e nos seus pés! Ela se foi eu devia ter apenas uns 8 anos. Está enterrada onde nasceu, mas vive todos os dias aqui em casa na presença da filha dela, que é a minha mãe.
Uma foto é da minha avó e a outra é a foto de uma camisolinha que ela me deu e que guardo até hoje.

MEU PRIMEIRO ARTIGO



Educação para o povo deste lugar
Artigo escrito por Shayra Amadeu Rodrigues Batista
Disciplina: Didática do Ensino da Arte
Licenciatura em Artes Visuais – 3º Período/2010
21/6/2010


Educação para o povo deste lugar
Há muito se vem buscando alternativas e estratégias visando à melhoria da qualidade do ensino nas nossas escolas públicas municipais e estaduais. Sem medir esforços, mudanças no âmbito físico, material e logístico vem acontecendo, passando pela valorização do magistério através do plano de carreira dos servidores e por reformas e construções de centros educacionais cada vez mais preparados para receberem alunos em busca de seu desenvolvimento técnico, cognitivo, físico e intelectual.
Dentro desse contexto, trazendo para perto da gente, trocando em miúdos e acompanhando toda a evolução e a modernidade torna-se necessário buscar mecanismos que possibilitem esse desenvolvimento integral do individuo tão falado ultimamente. Num mundo globalizado e totalmente competitivo e comercial, percebe-se que a escola nem sempre se apresenta como um atrativo para as crianças, para os adolescentes e jovens em idade escolar. É necessário então aliar escola x aprendizagem x ambiente atrativo x aluno.
E a pergunta logo surge: Como fazer isso?Como propor um novo modelo de educação? Ou ainda, como reformular o modelo já existente? O município de Castelo, no sul do Espírito Santo, valoriza muito a educação, a cultura e as artes, nota-se isso ao observar os hábitos dos munícipes. Há programação cultural, esportiva e educativa constantemente, movimentando teatro, cinema, instituições locais. As escolas estão muito bem estruturadas e o esporte é um forte aliado no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Para o povo desse lugar é preciso que se pense numa educação inovadora e atrativa. Penso num esquema de ensino que proporcione outros momentos de aprendizado, desenvolvendo novas habilidades e competências, habilitando o individuo integralmente, em seus amplos aspectos: físico, motor, cognitivo, intelectual, social e emocional. Amplia-se o tempo de permanência do aluno na escola onde o currículo da educação Básica – Educação Infantil a 8ª série – passará de 800 horas para 1400 horas anuais. Segundo o secretário Municipal de Educação neste período os estudantes receberão além de reforço nutricional através das refeições que serão servidas, e do conhecimento da base Curricular Comum, terão acesso também a projetos temáticos desenvolvidos a partir de parcerias da Secretaria Municipal de Educação com Universidades e as Secretarias de Agricultura, Meio Ambiente, Esportes, Cultura, Saúde e Ação Social.
“Eles aprenderão, por exemplo, sobre paisagismo, cultivo de hortaliças, recuperação de áreas degradadas, diversas modalidades esportivas e culturais (música, teatro, dança, pintura) dentre outras. Respeitaremos a diversidade e proporcionaremos diferentes experiências de aprendizagem”, enfatiza Francisco Zanon, em entrevista ao site oficial do município.
Segue-se como base norteadora a implementação do Projeto Mais Educação do Governo Federal que se trata da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, que visa contribuir, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira (Programa Mais Educação Passo a Passo, página 07). Sendo assim o Projeto Piloto Escola de Tempo Integral do Município de Castelo visa alcançar o objetivo inicial de ampliar os conhecimentos dos aprendentes da rede municipal de ensino. Uma educação inovadora para um povo empreendedor de um lugar que não para no tempo.