Novas Obras

Novas Obras
Criei um álbum virtual com as imagens das minhas produções utilizando a técnica de pintura em tecido. Todas foram produzidas no Curso de Pintura em tecido que fiz, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Castelo. Adorei essa técnica. A paleta de cores permite ao artista aproximar o que está sendo retratado a sua forma real. Dê uma olhadinha! O endereço: www.flickr.com/photos/fotosquefiz.

Fazendo Arte e Comemorando o Dia das Mães

Fazendo Arte e Comemorando o Dia das Mães
As crianças produziram um trabalho temático que teve como objetivo o uso de material diversificado para comemorar a data do Dia das Mães. Colagem de tecido e bombom em cartolina. Uma forma diferente de se manifestarem artisticamente e emocionalmente. O resultado foi um show de criatividade, beleza e habilidades motora e artística. Participaram dessa oficina alunos de 4ª a 8ª séries das Escolas de Fazenda do Centro e São Manoel. Castelo/2011. Não se esqueçam de que tem fotos de alguns trabalhos lá no meu álbum virtual: www.flickr.com/photos/fotosquefiz. Olhem lá!

PRODUÇÕES TRIDIMENSIONAIS - ESCULTURAS DE BOMBONS/SÍMBOLOS PASCAIS

PRODUÇÕES TRIDIMENSIONAIS - ESCULTURAS DE BOMBONS/SÍMBOLOS PASCAIS
UM 2011 CHEIO DE EXPECTATIVAS! AS CRIAÇÕES ESTÃO A TODO VAPOR. OS MENINOS DE SÃO MANOEL E DA FAZENDA DO CENTRO ESTÃO PRODUZINDO ARTE COM MUITO ENTUSIASMO E DEDICAÇÃO! PARABÉNS! VOCÊS SÃO ARTISTAS. TEM MAIS IMAGENS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DAS ESCULTURAS DE BOMBONS LÁ NO MEU ÁLBUM VIRTUAL, O WWW.FLICKR.COM/PHOTOS/FOTOSQUEFIZ. DÊ UMA OLHADINHA! FOI UMA EXPERIÊNCIA NOVA QUE ENCANTOU AS CRIANÇAS E QUE FOI NO MÍNIMO DELICIOSA!!!!

Museu do Ipiranga

Museu do Ipiranga
São Paulo

Museu Afro Brasil

Museu Afro Brasil
Guernica de Pablo Picasso esteve aqui

Pinacoteca do Estado

Pinacoteca do Estado
Alfredo Volpi

Pinacoteca do Estado

Pinacoteca do Estado
Tarsila do Amaral

Invenções de Ben Heine

Invenções de Ben Heine
Criações com fotos, papéis e gafite. Incrível

Novos Cursos, Novos Saberes

Novos Cursos, Novos Saberes
Programa de Desenvolvimento do Artesanato Local

Páginas

Vivenciando a Arte de Ruy Cesar Babu

Vivenciando a Arte de Ruy Cesar Babu

Arte na mãos - Propaganda AT&T

Arte na mãos - Propaganda AT&T

Criação em ação - Guache e camurça

Criação em ação - Guache e camurça
Produzido em 2009 por Shayra Amadeu

Meus Mestres

Meus Mestres
Amores, Amizades e Aprendizado!

Minhas Experiências vivenciando as diferentes Linguagens Artísticas


Março/2009
Exposição em óleo sobre tela “Águas do Caparaó” do artista plástico

Ely Vicentini

Teatro Municipal de Guaçuí

Maio/2009
Amaro Lima em violão e voz

Teatro Municipal de Guaçuí

Maio/2009
Inauguração do Inst. Histórico e Geográfico de Guaçuí - Apresentação de danças afro-brasileiras (bate-flecha e caxambu)

Maio/2009
Exposição de óleos sobre tela da artista plástica Luiza de Marillac
Teatro Municipal de Guaçuí


Julho/2009
Espetáculo de dança do ventre – Espaço de Danças orientais Nilcélia Prates
Teatro Municipal de Guaçuí

Agosto/2009
Projeto Circulação Cultural – apresentação do violonista Moacyr Teixeira Neto – audição do seu repertório de músicas capixabas – Teatro Municipal de Guaçuí

Novembro/2009
2º festival da Canção da APAE de Guaçuí

Teatro Municipal de Guaçuí

Janeiro/2010
Projeto Residência - "Estórias de um povo de lá" - espetáculo inspirado nos contos de Guimarães Rosa apresentado pelo Grupo Gota, Pó e Poeira.

Janeiro/2010
Exposição das obras dos artistas guaçuienses (pintura, desenho e arte da fibra)

Teatro Municipal de Guaçuí/ES

Junho/ 2010
Mostra de Arte: "Ruy Cesar Babu Expõe"
Teatro Municipal de Castelo/ES

Outubro/2010

2ª Mostra Capixaba de Audiovisual Rural
Castelão- Castelo/ES

Novembro de 2010
29ª Bienal de Artes de São Paulo
"Há sempre um copo de mar para um homem navegar"
Roteiro Cultural
Museu Afro Brasil
Museu de Arte Moderna
Mercado Municipal Paulistano
Museu da Língua Portuguesa
Estação Pinacoteca
Museu do Ipiranga





















































Projeto Escola de Tempo Integral

Projeto Escola de Tempo Integral
Castelo/2010 - Saberes e Fazeres da Arte

Sobre as Artes

"A arte é a assinatura da civilização."
(Beverly Sills)

"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma."
(George Bernard Shaw)

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Estudando Currículo e Pedagogia Tradicional com Gabriel, O Pensador


Uma colega de faculdade nos sugeriu esse vídeo do Gabriel, O Pensador, "Estudo Errado". A música é interessante. Retrata a realidade que muitas escolas viveram e ainda vivem, insistindo na prática dessa tendência pedagógica tradicional: "ensinar conteúdos que não interessam nosso alunos".

Nossa! A música é bem adequada ao tema dos nossos estudos atuais.

Realmente, escolas conteudistas que não tem como ponto de partida para seus estudos os conteúdos que sejam do universo de interesse e valores dos alunos continuarão promovendo "ensino errado" como diz o próprio nome da música.

Bem feliz foi o Gabriel em sua composição, sempre envolvido e estudando as causas e coisas sociais.

domingo, 27 de junho de 2010

Estudo das Tendências Pedagógicas




A Pedagogia Tradicional

Pedagogia pode ser considerada como uma ciência. E nesse caso, ciência que se relaciona aos aspectos que envolvem a educação. Estudando-a percebe-se que a pedagogia possui várias tendências que se caracterizam e se relacionam a determinadas épocas históricas das sociedades mundiais, acompanhando e evoluindo de acordo com as necessidades de aprendizagem dos indivíduos e levando-se em consideração aspectos sociais, políticos e econômicos.
Dentro desse contexto observemos a pedagogia tradicional: tendência pedagógica que norteou a prática educativa no Brasil até 1930. Suas bases se firmavam na exposição verbal e no repasse dos conteúdos, feitos de forma singular sem considerar qualquer experiência trazida pelos aprendentes, valorizando e monopolizando a fala e a importância de uma única figura, a do professor que era considerado o dono da verdade, o detentor de todo o saber, aquele que determinava quando, como e o que ensinar. Essa pedagogia não se preocupava em transformar sociedades e seres, estando o saber nesse contexto apenas como algo abstrato.
Dominou o cenário escolar e nossas escolas por aproximadamente quatro séculos. Outro aspecto dessa pedagogia é que ela objetivava universalizar o conhecimento. Para isso utilizava-se de métodos como o treino incessante, a memorização ou decoreba, onde o professor era o mestre, o ser superior transmissor de ensinamentos que eram considerados verdade absoluta sem margem para questionamentos, sugestões, estando o aprendente no papel constante de receptor – passivo - ouvinte de um conteúdo que nem fazia parte do seu contexto social e muito menos do seu interesse.
Como resultado desse processo de ensino; a aprendizagem simbólica, vazia. Nota-se de acordo com estudos que essa tendência se institucionalizou a partir do Renascimento e da Idade Moderna, quando os sistemas de internato apropriavam-se do rigor e da disciplina na sua prática de ensino e aprendizagem.
No período caracterizado pela prática da pedagogia tradicional as escolas são marcadas pelo conservadorismo cultural, ou seja, busca-se no passado a resolução de problemas atuais, não valorizando capacidades e nem habilidades individuais, valorizando e preconizando o ensino de massas, de maneira uniforme.

A Pedagogia Nova


Essa tendência pedagógica surge das críticas incessantes de educadores e estudiosos da pedagogia ao modelo que antecedeu educacional que a antecedeu: a pedagogia tradicional. As críticas se davam pelos resultados apresentados pela prática da pedagogia tradicional que falhou, uma vez que nem todos os indivíduos tiveram acesso a ela e os que tiveram nem todos alcançaram êxito enquanto cidadãos de uma sociedade que se queria à princípio consolidar.
Surge então em meio às críticas e fracassos a Escola Nova ou Escolanovismo derrubando teoricamente todo o trabalho da tendência pedagógica anterior.
Sua base teórica era a busca pela individualização do ensino, a integração total do indivíduo ao grupo, bem como a valorização do seu potencial, da sua experiência cultural, cognitiva ou social. Considera que o individuo não pode ser segregado, e quando aceito pelo grupo se integra não só socialmente como se sente valorizado ao ser aceito pelo mesmo. Nesse sentido, Maria Montessori muito contribuiu com essa tendência através da sua experiência com a educação de jovens portadores de necessidades especiais (Filme Maria de Montessori).
Essa tendência valoriza a criação individual e atividades livres baseados no princípio da livre-educação.
O movimento ganhou força e respaldo também com as inúmeras experiências realizadas no campo da psicologia, através de intensivos testes de inteligência.
Uma máxima da Pedagogia Nova é o respeito incondicional pelos alunos e seus limites e capacidades, objetivando a correção dos erros de práticas do passado onde o aluno que não aprendia era marginalizado, incutindo em todos a aceitação dos demais e pelos demais. Dessa forma acredita-se na possibilidade da construção de uma sociedade igualitária, harmônica, respeitando-se a diversidade cultural e todos os níveis cognitivos existentes.
Outro aspecto relevante é que o professor não mais é o único detentor do saber, e agora o aluno é o centro e o ponto de partida dos ensinamentos e questionamentos no ambiente escolar. Há preconização dos trabalhos em grupo, da valorização do interesse dos alunos que acabam por orientar e guiar o professor que agora é apenas o mediador no processo de ensino aprendizagem dos educandos na organização e aplicabilidade dois conteúdos programáticos. O ambiente escolar se torna mais afetivo, a avaliação se baseia na própria avaliação que o aluno faz de si e do seu processo de apreensão de conteúdos. A prática dessa tendência, infelizmente tem-se desviado do foco principal e inicial: abraçar, incluir o rejeitado, o marginalizado. Alguns professores negligenciam e afrouxam a transmissão de conteúdos, perdendo a essência dessa tendência que é a aceitação do outro e a sua própria e contribuir para uma sociedade mais justa onde todos devem ser valorizados em seus mais distintos aspectos.



A Pedagogia crítico-social dos conteúdos

Essa tendência pedagógica entende que a escola é parte integrante de todo social. A escola é o espelho da sociedade, refletindo nela as situações sociais contemporâneas, portanto deve ser mediadora no seio da prática social e global.
A Pedagogia Crítico-social dos Conteúdos surgiu no final dos anos 70 e início dos anos 80, sua ênfase é dada aos conteúdos, que são sempre confrontados com a realidade social, foca-se também em duas outras questões: as relações interpessoais e seus frutos, e o desenvolvimento da personalidade individual no que se refere aos seus processos de construção e organização pessoal da realidade.
Em seu contexto é certo afirmar que essa tendência pedagógica entende que não basta que o educando tenha como conteúdo escolar as questões sociais atuais. É necessário que o aluno se reconheça nos conteúdos e modelos sociais apresentados, considerando seus signos culturais e seu modo de vida para que seja possível o processamento de informações e para que ele saiba lidar com os estímulos do ambiente na sua busca por ampliação e aquisição de aprendizado.
Se a escola é parte integrante do todo social como aponta a pedagogia Crítico-social, logo, ela deve servir aos interesses populares e garantir um bom ensino para que o aluno seja preparado para o mundo e para que isso ocorra de forma plena é necessário que a escola lhe proporcione a aquisição de conteúdos significativos para ele.
Dentro dessa tendência pedagógica o professor ocupa a papel de mediador, orientando seus alunos, tendo como ponto de partida os próprios conteúdos.
Pode-se afirmar que os métodos empregados nessa tendência favorecem a coerência entre a teoria e a prática, ou seja, deve-se ensinar o que for do interesse dos alunos. Acredita-se que numa busca prévia do professor pelos conteúdos de interesse dos seus alunos ele poderá saber o que os alunos já sabem e a partir daí criar situações para que haja aprendizagens significativas realmente.
Por Shayra Amadeu, Graduanda em Artes Visuais no estudo da Didática do Ensino da Arte/2010.

Arte para as Crianças

















Mauricio de Sousa sempre contribuindo com a infância brasileira com suas criações divertidas e educativas!

Dessa vez me refiro a sua criação sobre Arte voltada para os pequenos. A Coleção História em Quadrões apresenta as pinturas do Mauricio de Sousa ao lado de diversas obras originais de grandes mestres da pintura. 'História em Quadrões' se destina às crianças entre 6 e 12 anos mas, certamente, encantará a todos que gostam da arte.
Opinião da Leitora: Paula Junqueira / Data: 5/5/2009
É incrível ver a Mônica no papel da Monalisa e o Chico Bento representando o Caipira picando fumo de Almeida Jr. Ótimo para introduzir a criança no mundo das artes plásticas.
Sobre o autor:
SOUSA, MAURICIO DEMauricio de Sousa nasceu na cidade de Santa Isabel, São Paulo, em 1935, e consagrou-se como criador das histórias em quadrinhos da Turma da Mônica. Em São Paulo, foi repórter policial e desenhista no jornal Folha da Manhã. Entre suas criações estão os personagens Bidu, Franjinha, Cebolinha, Piteco, Chico Bento e Penadinho, além de Horácio, Raposão e Astronauta. Em 1970, Mônica chegou nas bancas com tiragem de 200 mil exemplares. Dois anos depois, era a vez de Cebolinha, Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho, entre outras. O licenciamento introduziu as revistas com a Turma da Mônica no exterior. Nos anos 80, abriu um estúdio de animação - a Black & White - com mais de 70 artistas realizando oito longas-metragens. Mais tarde, inaugurou o Parque da Mônica em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Olha que incríveis as telas que compõem o corpo do Livro "História em Quadrões.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Que importância tem as artes na sua vida?


"Eu sinto felicidade porque eu penso em minha mãe, sempre"!
Gustavo


"Me sinto um anjo nas nuvens"!
Daniel


É incrível como a Arte tem a capacidade de tocar a alma das pessoas!
Engana-se quem pensa que a criança apenas faz Arte por fazer.
Se há uma riqueza maior no Ensino da Arte, além de ampliar conhecimentos, posso dizer que é a oportunidade que ela proporciona ao indivíduo de se reconhecer, enquanto ser pensante, criativo e transformador, e isso independe da idade.
Pedi que alguns alunos completassem a seguinte frase:
Quando estou criando...
Analisem as respostas! Elas dizem por si só.




quinta-feira, 24 de junho de 2010

Artes que Faço!




"Artes que Faço" é o nome de uma Galeria Virtual que acabei de criar!
Aqui vocês poderão apreciar as criações dos alunos da EMEIEF Frei Juan Echávarri Asiain e EMEIEF Antonio Sasso, escolas que funcionam em tempo integral, buscando a promoção do indivíduo integralmente, contemplando os aspectos social, cognitivo, emocional, motor e artístico.

Apreciem e Comentem!
Abraços!

Como diz o ditado...




Como diz o ditado:

Atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher!


Com licença, mas, farei um adendo:

À frente de um grande empreendimento, de um grande projeto ou de uma grande escola

Sempre existem grandes mulheres!!

Olha aí a ala feminina da Equipe de sucesso da EMEIEF Frei Juan Echávarri Asiain.

Parabéns a todas!

Apresento a vocês, o Rafael







Se lembram dos questionamentos levantados e postados aqui anteriormente?

Na ocasião, discutíamos sobre de que forma a arte está presente em nossas vidas. E também sobre a maneira que cada um de nós a significa.

Dentro desse contexto investiguei em loco no meu laboratório de arte; a sala de aula, de que forma a arte é sentida, vivida, representada e significada.

Propus reflexões e monólogos.
Pois bem. Quero agora apresentar uma pessoinha, um meigo e lindo menino, o Rafael.
Ele tem vivenciando experiências com o fazer artístico de maneira encantadora. Usa sua criatividade, habilidade manual e toda a sua sensibilidade na produção de seus trabalhos, sempre muito surpreendentes.

Resolvi perguntar a ele a respeito das sensações que sente quando está criando.

As fotos traduzem suas respostas, não é mesmo?

Rafael é aluno do Grupo 3 (3ª e 4ª séries) das Oficinas Curriculares da EMEIEF Frei Juan Echávarri Asiain, que funciona em tempo integral.

domingo, 20 de junho de 2010

Que importância tem as artes na sua vida?

















Estudando a Didática do Ensino da Arte, questionamentos e afirmativas passeiam em meus pensamentos.
A arte está presente em nossa vivência, disso ninguém pode duvidar.
Mas, na vida de quais indivíduos a arte é mais significativa?
Essa pergunta feita pelo professor me fez postar esse monólogo que você pode fazer constante e silenciosamente...
Eu gosto de pintura, escultura, desenho, fotografia, das Artes Visuais?
Minha vida é melhor, mais feliz porque existe o cinema, a dança, fotografia, a arte de um modo geral?
Eu tenho prazer em ver ao meu redor objetos interessantes não só por serem utilitários, mas pela forma como me seduzem pela cor, brilho, localização dentro do ambiente?
Me faço essas perguntas constantemente. Busco cada dia mais o estreitamento dos meus laços com as artes, uma vez que se a arte não fizer sentido para os professores de arte, ela também não fará sentido para alunos de arte, salvo em raras exceções.
Quando eu penso em arte, eu penso na unidade entre reflexão e ação, dessa forma o verdadeiro educador não confundirá os meios com os fins, nem se deixará escravizar pelas técnicas, que são meros instrumentos.

Desenho II/3º Período - Trabalho Conclusivo

Universidade Federal do Espírito Santo

Meu Portfólio da Disciplina Desenho II

3º Período de Graduação em Artes Visuais

O Surrealismo

SURREALISMO

Nas duas primeiras décadas do século XX, os estudos psicanalíticos de Freud e as incertezas políticas criaram um clima favorável para o desenvolvimento de uma arte que criticava a cultura européia e a frágil condição humana diante de um mundo cada vez mais complexo. Surgem movimentos estéticos que interferem de maneira fantasiosa na realidade.


O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura metafísica de Giorgio De Chirico. Este movimento artístico surge todas às vezes que a imaginação se manifesta livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle.


A publicação do Manifesto do Surrealismo, assinado por André Breton em outubro de 1924, marcou historicamente o nascimento do movimento. Nele se propunha a restauração dos sentimentos humanos e do instinto como ponto de partida para uma nova linguagem artística. Para isso era preciso que o homem tivesse uma visão totalmente introspectiva de si mesmo e encontrasse esse ponto do espírito no qual a realidade interna e externa são percebidas totalmente isentas de contradições.A livre associação e a análise dos sonhos, ambos métodos da psicanálise freudiana, transformaram-se nos procedimentos básicos do surrealismo, embora aplicados a seu modo. Por meio do automatismo, ou seja, qualquer forma de expressão em que a mente não exercesse nenhum tipo de controle, os surrealistas tentavam plasmar, seja por meio de formas abstratas ou figurativas simbólicas, as imagens da realidade mais profunda do ser humano: o subconsciente.


O Surrealismo apresenta relações com o Futurismo e o Dadaísmo. No entanto, se os dadaístas propunham apenas a destruição, os surrealistas pregavam a destruição da sociedade em que viviam e a criação de uma nova, a ser organizada em outras bases. Os surrealistas pretendiam, dessa forma, atingir uma outra realidade, situada no plano do subconsciente e do inconsciente. A fantasia, os estados de tristeza e melancolia exerceram grande atração sobre os surrealistas, e nesse aspecto eles se aproximam dos românticos, embora sejam muito mais radicais.

Saiba mais lendo www.historiadaarte.com.br

O Expressionismo

EXPRESSIONISMO

O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.


Principais características:


* pesquisa no domínio psicológico;

* cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;

* dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;

* pasta grossa, martelada, áspera;

* técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;

* preferência pelo patético, trágico e sombrio


OBSERVAÇÃO: Alguns historiadores determinam para esses pintores o movimento ”Pós Impressionista”. Os pintores não queriam destruir os efeitos impressionistas, mas queriam levá-los mais longe.

Leia mais em http://www.historiadaarte.com.br/

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Bienal celebra arte e política em 2010








Em coletiva realizada nesta segunda-feira (01), em São Paulo, os curadores da divulgaram a lista de artistas e trabalhos que participarão da edição deste ano, intitulada "Há sempre um copo de mar para um homem navegar".
Correndo risco de não acontecer, nos últimos doze meses o evento conseguiu se reestruturar com uma mescla de dinheiro público, proveniente de incentivos via Lei Rouanet, prefeitura e estado de São Paulo, e doações privadas, fechando um orçamento final de aproximados R$ 30 milhões, nas palavras de Heitor Martins, presidente da Fundação Bienal.
De acordo com Moacir dos Anjos, um dos curadores chefes do evento, esta Bienal tem dois pontos importantes: a relação entre arte e política e a ampliação do entendimento do que é contemporâneo.
"Esta edição se contrapõe a visão tradicional da relação entre arte e política. Nosso interesse está na potencialidade da arte em fazer política, propondo uma genealogia possível acerca desta relação e dando ênfase aos artistas brasileiros e da América Latina", explicou.

O outro objetivo dos curadores é discutir o que é a arte contemporânea, e para isso incluíram na mostra artistas expostos décadas atrás, como Flávio de Carvalho. "Contemporâneo não é o recente, mas aquilo que nos faz entender melhor o mundo independente de quando foi feito", disse Moacir.

A Bienal dos terreiros
O outro curador chefe do evento, Agnaldo Farias, salientou a preocupação em não fazer uma exposição convencional, "meramente contemplativa", mas criar espaços que privilegiem o encontro, recuperando a tradição do debate e da celebração política da Bienal de São Paulo.
Para tanto foram desenvolvidos seis espaços denominados terreiros, originalmente pensados para permitir um respiro ao público, mas que acabaram ganhando vida própria e tornando-se um tipo de experimentação da forma de conceber uma exposição de arte.
Citando "Brasil, esquentai vossos pandeiros, iluminai os terreiros, que nós queremos sambar", trecho da composição "Brasil pandeiro", de Assis Valente, Farias explicou os terreiros como espaços para música, dança, teatro, recitais e debates, pontuando questões relacionadas ao mundo de hoje.
"Cada terreiro tem suas peculiaridades, como o 'Dito, não dito, interdito', que será dedicado a palavra, onde o público pode falar o quiser em qualquer momento, ou o 'Longe daqui aqui mesmo', um espaço das ideias e utopias, um misto de biblioteca de consulta e labirinto de sonhos", relatou.
Apesar de cada terreiro contar com uma programação diária, a grande expectativa é para um tipo de programação espontânea, que deve ser fomentada por cada um desses espaços.

Entrando pela porta da frente
Ao observar com atenção a lista de 148 artistas divulgada pela organização da Bienal, o número 118 salta aos olhos pelo inusitado. Definido como "Pixação SP", é composto pelos pichadores que invadiram a edição passada, conhecida como "Bienal do vazio".
"Jamais convidaríamos o pessoal da pichação para pichar aqui dentro", explicou Faria. "Isso feriria o princípio do trabalho deles, que não é domesticado, e o nosso. Eles não têm preocupação de se apresentar como artistas e nós jamais pediríamos isso a eles. Nos interessamos em trazê-los para dentro como documentação do que é feito nas ruas, fora das galerias. Se isso é arte ou não é uma discussão secundária."
O curador salientou que convidá-los era uma medida necessária para uma Bienal que quer falar de arte e política, celebrando o encontro das diferenças. "Esperamos que o espectador seja surpreendido pelas inserções documentais da mesma forma que ocorre nas ruas", completou.
De acordo com a curadoria, os "trabalhos" dos pichadores estarão expostos de duas formas: em debates, que devem ocorrer nos terreiros, e em documentação visual, como cópias de desenhos, slides e fotografias.
Publicação: Guss de Lucca, iG São Paulo 01/06/2010 14:51
Fonte/Leia mais sobre a 29ª Bienal de Artes 2010

domingo, 13 de junho de 2010

Meninos e Meninas da EMEIEF Antônio Sasso aprendendo Arte!

Registros das delícias que são as descobertas que a arte nos proporciona!

sábado, 5 de junho de 2010

Mostra de Arte: "Ruy Cesar Babu Expõe"
















Teatro Municipal de Castelo abre suas portas para receber a Arte, dentro da programação dos festejos da festa do município.

Infelizmente não pude conversar com o artista, nas duas vezes que visitei a sua exposição não o encontrei, ele estava passeando pela cidade de Castelo. Soube que ele mora em Vitória e confesso que não o conhecia. Então, fui conhecer sua obra para conhecê-lo, consequentemente.
Sua arte ficará aqui registrada através das fotografias, aliás, me desculpem, pois foram tiradas com o meu celular, a resolução não é muito boa, mas, o que valeu mesmo, foi a intenção.
Amei as obras expostas. Percebi ao apreciá-las que o artista utilizou nos suportes em juta a tinta acrílica e também onde utilizou materiais como madeira, estrutura de ferro utilizou tinta automotiva.
Resultado: composições harmoniosas em abstração geométrica, presença de cores análogas, contornos bem definidos, onde o pintor experimenta suportes e materiais distintos para se fazer arte.
Essa foi a leitura que fiz.

Estudando a Semiótica Discursiva através do Sabão em Pó Omo

Adicionar imagem

Falar da organização narrativa desta peça é possível graças à realização da sintaxe visual da mesma, entendendo que sintaxe é o arranjo na visualidade de um texto, discurso ou peça, é como os elementos produzem sentido, bem como a forma de expressar de quem os produziu exprimindo conteúdo.
A peça trata-se de um arranjo visual e verbal. Como sabemos, todos os elementos materiais que constituem uma peça tem um significado, uma forma de transmitir uma verdade e até mesmo os modos de relacionar os elementos expressivos são orientados para a eficiência da recepção do destinatário.
Percebo ao assistir o vídeo que se trata de uma peça cujo destinador se objetiva a vender um produto: o sabão em pó. Para isso escolheu seu público alvo: as donas de casa em especial com filhos em idade escolar. Num mundo corrido onde as mães tem tido jornada tripla de trabalho é sabido que as crianças estão sendo cada vez mais “guardadas” em casas e apartamentos e a própria rotina e os próprios hábitos da vida contemporânea estão afastando as crianças das brincadeiras ao ar livre.
Para dialogar com esse público o cenário melancólico e sombrio onde uma criança aprisionada e robotizada, que se encontra dessa forma por não saber ou não poder brincar surge no fundo de uma sala, tendo um convite à brincadeira e à liberdade feito pelo seu cachorro, e arrisca os passos até o quintal da casa e lá se entrega ao direito de brincar e se sujar.
Dentro desse contexto se sujar é o menos importante, visto a transformação que a brincadeira proporcionou: trouxe a vida de volta a criança reprimida, devolveu a alegria, possibilitou descobertas e se por ventura ele se sujar, o problema estará solucionado usando o sabão que limpará tudo.
A música que cresce acompanhando as descobertas e as sensações da criança ajudam a dar ênfase ao discurso de que se sujar é bom, é permitido e que Omo é o melhor sabão que existe.
Todos esses elementos são os meios necessários que o destinador encontrou para possibilitar uma ação do sujeito que recebe esse discurso: as mães, e que as mães deixem suas crianças brincarem e que confiem a limpeza das suas roupas ao sabão Omo.

Mais sobre sintaxe visual

A propaganda acima é um exemplo de uma produção textual que só fará sentido, só atingirá o objetivo de informar para aqueles que possuem códigos culturais (dentro do seu universo de valores) que identifiquem, reconheçam a personagem em destaque bem como sua forma de falar, trocando o r pelo l, nos confirmando que o que atribui sentido a uma produção seja ela qual for é o diálogo que se estabelece entre ela e o enunciatário.




Captação de um texto é entendida como a retomada de um texto como modelo citando-o e reescrevendo-o sem subvertê-lo, denominada de paráfrase.
A retomada de um texto implicando a produção de um outro texto satirizando o anterior ou criticando-o através de humor é denominado paródia.


O grito de Edward Munch
Aqui eu vejo o primeiro texto que é uma composição que trata da angústia e do desespero existencial humano onde a fonte de inspiração é a vida pessoal do próprio pintor.
Já o segundo texto toma o primeiro como base e o transforma numa sátira utilizando o seu cenário e a sua mensagem: o desespero como plano de fundo, tratando-se de uma paródia.



Confesso que a princípio considerei o assunto um tanto complexo. Logo naquela primeira semana de estudos meu conceito era de que sintaxe visual se tratava da linguagem do mundo imagético, a utilização, análise e interpretação de imagens que são organizadas para dizerem, convencerem, ou até mesmo venderem algo, envolvendo combinação de formas, cores, movimento, lhes atribuindo um sentido, um objetivo a ser alcançado por quem está envolvido em sua produção.
Após assistir a primeira web e ler mais a respeito o que ampliou meu campo de conhecimento passei a considerar que sintaxe visual não se trata apenas de interpretação de imagens, é um pouco mais profundo.
Trata-se de entender o arranjo visual que atribui sentido a uma imagem. É a organização de elementos para exprimir um conteúdo de uma composição. Isso envolve diversos e distintos elementos que são capazes de atribuir sentido a uma imagem, até mesmo a posição de personagens, se estão sorrindo, se estão de pé, sentados, seu vestuário, e assim por diante. Sintaxe é o modo de ordenar os elementos lingüísticos.


O que é dialogismo?

De acordo com meus estudos concluo que dialogismo é o diálogo que se estabelece entre a produção textual e o seu espectador.
Partindo do princípio da dimensão enunciativa que relaciona enunciador – aquele que produz a e enunciatário – aquele que recebe percebo que toda a produção textual que existe visa a compreensão do enunciatário.
Então, o enunciador elabora sua produção, seu roteiro de informações que queira transmitir partindo da participação do enunciatário, dessa forma quem recebe participa da produção textual com seu universo de valores e códigos culturais.
Uma produção textual só fará sentido só atingirá o objetivo de informar se levar em consideração os códigos culturais e universo de valores daquela determinada cultura.
O que atribui sentido a uma produção seja ela qual for é o diálogo que se estabelece entre ela e o enunciatário e esse diálogo só será possível de se estabelecer se o que se vê ou lê estiver contido dentro do meu universo de valores.
Dialogar é significar o que se vê ou lê, o sentido se dá através da relação entre produção e sujeito.
E dentro da semântica os valores decorrem dos arranjos que significam os códigos, ou seja, o dialogismo também passa pelos elementos que compõem uma produção, seja numa cor, num cenário, que se relacionam a todo momento com a cultura alvo onde tudo produz sentido.


A intertextualidade e suas formas mais comuns de manifestações nos textos visuais.
De acordo com o que estudei percebi que um discurso sempre cita outro discurso, ou seja, nada existe de novo, uma produção tem como origem uma produção anterior, o que existe de novo é uma organização de palavras, um jeito novo, uma forma nova de apresentá-lo. Todos os discursos se entrecruzam, se relacionam, se completam ou não. Há duas formas de reescrever um mesmo texto, partindo de um inicial é possível reescrevê-lo captando-o ou subvertendo-o.

Entendendo a Semiótica da Cultura


Semiótica da Cultura
Semiótica
é a ciência que investiga todas as linguagens possíveis, além de examinar e estudar os modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de produção de significação e sentido.
Nesse contexto a semiótica da cultura surge para entender as relações entre comunicação e a cultura e compreender os mecanismos geradores do signo da cultura.


Modelização
A cultura é um sistema de textos, um sistema semiótico. Entende-se por modelização o relacionamento entre os sistemas da cultura. Modelizar é compreender a signicidade dos objetos culturais e é ler os sistemas de signos a partir de uma estrutura, a da linguagem natural. (I Lotman)

Códigos Culturais
Cultura é um conjunto unificado de sistemas, um grande texto como mito, religião, literatura, teatro, artes, arquitetura, música, cinema, moda, ritos, comportamento. Esses sistemas são chamados de códigos culturais.


Sabe-se que cultura é um conjunto de sistemas e que sistemas são textos como religião, literatura, artes, teatro, música. Sabe-se também que modelização é o relacionamento entre os sistemas da cultura, modelizar é, portanto compreender a signicidade dos objetos culturais.
Cada cultura possui uma hierarquia de códigos, códigos culturais são símbolos modelizantes, seja a língua natural (sistema modelizante primário) ou o mito, a religião, a arte, a literatura, a música, o teatro, etc, (sistemas modelizantes secundários).

Dentro desse contexto acredito que sistemas modelizantes sejam diretrizes, regras culturais que possibilitam a estrutura de uma sociedade, funcionando como uma fonte de modelo a ser significado e utilizado como linguagem e veículo de comunicação.

O carnaval, que envolve códigos como música, arte, teatro, literatura, moda, comportamento. Esses códigos presentes nesse tipo de manifestação cultural podem ser reconhecidos em outra manifestação cultural como o Festival do Boi Bumbá em Parintis, AM e na Festa do Boi Pintadinho em Muqui, ES, ambas as manifestações envolvem em sua essência a arte, o teatro, a literatura, a moda, comportamentos.

Semiótica da Cultura x Festa de Corpus Christi em Castelo
A manifestação cultural de Corpus Christi no município de Castelo é um processo de modelização envolvendo sistemas, códigos culturais como a religião, a arte, o rito. A religiosidade do povo castelense se manifesta através dos quadros bíblicos que compõem um tapete de aproximadamente 2 quilômetros.
Na década de 60, irmã Zuleide teve a ideia de enfeitar a frente da Igreja da Santa Casa. Foi o pontapé inicial. Anos mais tarde a população foi incentivada pelo Frei José Osés a confeccionar tapetes maiores para que enfeitasse uma parte maior da cidade, como o centro por exemplo. Os fiéis aceitaram o desafio e a festa só foi crescendo.
A religiosidade é o código mediador da linguagem e veículo de comunicação entre as culturas onde se demonstra a fé e a arte do povo de Castelo através dos tapetes de Corpus Christi.
Todo esse glamour que envolve a confecção dos tapetes de Corpus Christi na cidade castelense e que proporcionou a Castelo fama internacional é um pano de fundo para demonstrar o cristianismo dessa comunidade colonizada por italianos.
Os tapetes compostos por quadros bíblicos trazem cenas de fé, servidão e obediência a Deus, solidariedade, fraternidade, mansuetude e acima de tudo fé.
Castelo foi colonizado por italianos que fixaram residência em terras capixabas. Muito mais que enriquecer eles escolheram Castelo para viver e criar seus filhos e suas raízes. O povo castelense é extremamente religioso, caridoso, humano, pacato, agradável, amável, vivem em comunhão, é uma comunidade que cresce junta, é um povo que trabalha muito pelo social, há várias instituições que tratam de causas dos menos favorecidos, procuram viver a máxima da igreja a qual representam, sua vocação religiosa é voltada para o bem estar comum e em minha opinião, conhecendo de perto a comunidade de Castelo, digo de perto, pois tenho o privilégio de lá residir, a festa de Corpus Christi é o retrato de Castelo, é realmente a identidade, o código que bem representa seus moradores.

Escolhi essa imagem, pois, nela eu vejo signos que se caracterizam como códigos culturais e nesse sentido cito a religião, o rito e a arte, esses como manifestação de fé e religiosidade.
Ao observarmos outras manifestações de outras culturas é possível encontrar pontos de contato com a Festa de Corpus Christi de Castelo. Cito a Festa do Círio de Nazaré, PA ou a Festa do Senhor do Bonfim, BA, onde religião, arte e rito também se fazem presentes como códigos culturais.
Aspectos materiais presentes na imagem escolhida têm relação estreita com a cultura local, no quadro há palha de café, café é geradora de emprego e renda no município sendo a cidade produtora de café, e também pó de mármore coloridos, Castelo também é conhecida como a terra do mármore, com inúmeras pedreiras de extração mineral.
Observando o pacote completo, o contexto final, vê-se nessa imagem signos que representam a comunidade em questão. Aspectos religioso, cultural e econômico foram apresentados de forma artística nessa imagem.
Shayra Amadeu
Arte educadora