É a partir da compreensão da importância que a religião assumia no Egito Antigo que se pode entender a arte do povo egípcio. Toda a produção artística estava subordinada à pessoa do faraó, e tudo que lhe dizia respeito era sagrado.
A arte egípcia é portanto, uma arte sacra, regulada por normas religiosas que foram obedecidas durante milênios, para evitar, segundo a crença desse povo, a ira dos deuses.
Como expressão religiosa, a arte egípcia não se dedicava aos vivos, mas aos mortos, sendo, por essa razão, também uma arte funerária. Para os egípcios a morte não significava uma ruptura da vida, mas uma transição para outra forma ou dimensão de vida.
Assim, não é de surpreender que os seus monumentos mais grandiosos-as pirâmides-tenham sido destinados a abrigar os defuntos reais.
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