São milhares os exemplos de pinturas pré-históricas, encontradas em centenas de cavernas. Consideram-se as mais importantes, Niaux, Font-de-Gaume e Lascaux, na França; e as de Altamira, na Espanha, por pertencerem à cultura do homem do Paleolítico Superior (cerca de 50.000 a 100.000 anos atrás).
Essas pinturas permanecem conservadas graças aos terremotos e deslocamentos menores de terra, que com o longo dos séculos foram fechando a abertura das grutas. Salvando, com isso, as pinturas da ação destrutiva do tempo.
Equipada com grades, pavimentação de cimento e iluminação com finalidades turísticas, a gruta foi visitada durante anos por milhares de pessoas.
Logo se constatou, no entanto, que a abertura da caverna e a passagem contínua de turistas estava alterando a umidade interna, o que favorecia o desenvolvimento de fungos e algas microscópicas que danificavam a pintura. Assim, Lascaux foi fechada ao público, que se contenta hoje em admirar as reproduções expostas no Museu vizinho à caverna.
A escultura também ocupou o tempo dos homens das cavernas: figuras femininas, de pedra ou marfim, foram encontradas às centenas entre os trabalhos do homem do Peleolítico Superior, sobretudo do chamado período Aurignaciano (Lascaux).
As estatuetas, de modo geral, mostram mulheres de grandes seios, ventre saltado e nádegas enormes.
Na realidade, como na pintura mágica, o artista talvez quisesse apenas ressaltar as características da fertilidade feminina: por isso acentuava-lhes os volumes.
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