Mapeando meus caminhos
O estudo da disciplina Arte da Fibra (2ºsemestre de 2009) foi muito significativo para mim. Devo isso a minha estreita relação com os seus fazeres. A tapeçaria, o tricô, o crochê e o bordado desde muito cedo fazem parte da minha experiência desenvolvendo minhas habilidades artísticas como práticas ligadas ao conceito utilitário, ou seja, como artesanato.
Atualmente moro em Guaçuí e como toda cidade interiorana é fácil encontrar aqui artesãos que se dedicam aos fazeres da Arte da fibra, se destacando por belos trabalhos de tecer fios e linhas.
A novidade na cidade é a máquina que borda em tecidos, mas nem a modernidade e a sua praticidade ofuscam o brilho dos trabalhos produzidos pelos artesãos guaçuienses que sobrevivem a tanta tecnologia.
Numa visita à Casa do Artesão local, encontrei peças como bonecas, luminárias, utilitários feitos com fibras de bananeira e milho e também diversos trabalhos em crochê, bordados, tricô, vagonite, marca.
Pude perceber que esses fazeres artísticos – os da Arte da fibra são os que mais estão presentes em minha comunidade, uma manifestação cultural que acompanha as gerações.
Aqui em Guaçuí temos a Casa do Artesão onde se vende a produção artística local.
A Prefeitura também promove vários eventos durante o ano para divulgar e valorizar toda a produção local e seus artesãos.
Minha opinião enquanto arte-educadora em formação e cidadã, é que esse movimento dissemina a cultura local, além de incentivar todo o tipo de manifestação artística.
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